Crítica: A Garota Dinamarquesa (2015)

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8/1067/1005,4/1073%71%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 10.12.2015.

Em ano em que transexuais estiveram em destaque tanto na vida real (Caitlyn Jenner) quanto em séries de TV (Transparent), não é nenhuma surpresa ver o assunto ser tratado também em filmes. E a história escolhida para ser contada não poderia ser mais interessante: uma das primeiras cirurgias de mudança de sexo.

Em Copenhagen, em 1920, Einar Wegener (Eddie Redmayne) e Gerda Wegener (Alicia Vikander) são um casal de pintores e estão começando a pensar em ter uma família própria. Ele pinta paisagens enquanto ela faz retratos e ele é mais bem sucedido do que ela. Um dia, quando sua modelo se atrasa para uma sessão, Gerda pede que Einar pose para ela, de modo que ela consiga terminar a pintura. Isso significa que ele deve vestir meia calça e sapato, além de segurar um vestido próximo de si. Esse é o momento em que Einar “liberta” Lili, a mulher que estava dentro dele toda a sua vida.

Deste ponto em diante, vemos tanto Einar quanto Gerda lutarem para aceitar Lili completamente e foi isso o que eu achei mais interessante no filme: não vemos apenas a transição de Einar para Lili, mas também vemos como Gerda também sofre quando percebe que não teria mais seu marido. O mérito é do elenco, especialmente de Eddie Redmayne que, após ganhar um Oscar no início deste ano por A Teoria de Tudo, também se transforma completamente em Einar/Lili, e de Alicia Vikander, que dá uma performance excelente como Gerda.

Dirigido por Tom Hooper (O Discurso do Rei, Os Miseráveis), A Garota Dinamarquesa é uma linda e delicada história sobre ser você mesmo e apoiar aqueles que você ama.

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