Crítica: Doentes de Amor (2017)

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8/1086/1007,8/1098%90%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 29.9.2017.

Comédias românticas estão cada vez mais raras atualmente e, muitas vezes, são vistas com preconceito ou como um gosto que tenha que ser escondido das demais pessoas, que é completamente diferente da década de 1990, quando o gênero era muito popular. Talvez seja por isso que Doentes de Amor fez tanto sucesso nos Estados Unidos: era um sopro de ar fresco dos blockbusters do verão. Além disso, é extremamente interessante e engraçado.

Baseado em eventos reais da vida do comediante Kumail Nanjiani, o filme conta sua história: um comediante de stand-up que mora em Chicago, divide um apartamento pequeno e faz corridas do Uber para conseguir pagar as contas. Sua família está constantemente tentando fazer com que ele se interessa por mulheres de seu país (Paquistão), mas ele nunca gosta delas. Em vez disso, coleciona as fotos de todas as candidatas em uma caixa em seu quarto.

Uma noite, ele conhece Emily (Zoe Kazan) depois do show. Há um breve período de “não estamos em um relacionamento”, mas eles finalmente começam a namorar. Por ela ser branca, ele esconde o relacionamento de sua família. Depois de uma série de eventos, ela é internada na UTI de um hospital onde os médicos tentam diagnosticar sua doença. É aí que Kumail é apresentado à família de Emily: seu pai (Ray Romano) tenta conversar, mas sua mãe (Holly Hunter) claramente não está com vontade de nada.

Pode não soar como um filme divertido mas, confie em mim, é muito. Principalmente em razão da interação que esses personagens têm entre si. O elenco inteiro é ótimo, com um timing cômico muito bom, sendo que Holly Hunter está absolutamente perfeita neste papel.

Esperemos que o sucesso de Doentes de Amor incentive produtores a investir novamente neste gênero.



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