Crítica: A Forma da Água (2017)

The Shape of Water Poster

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8/1086/1007,8/1092%78%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 10.2.2018.

Elisa (Sally Hawkins) trabalha durante o turno noturno em um laboratório do governo dos EUA durante a Guerra Fria. Ela tem sua rotina diária meticulosamente planejada, o que inclui visitar seu vizinho e um de seus únicos amigos, Giles (Richard Jenkins). Assim que ela chega ao trabalho, encontra Zelda (Octavia Spencer), sua parceira durante a limpeza. Elisa escuta pacientemente seus dois amigos mas não os responde: ela é muda.

Por trabalhar durante a noite, fica ainda mais isolada do mundo exterior. Um dia, no entanto, descobre que uma criatura estranha está presa no laboratório: um homem-anfíbio (Doug Jones), que é torturado por seu superior, o coronel Richard Strickland (Michael Shannon). Gradualmente, ela se apaixona por essa criatura, o que causará uma grande mudança em sua vida calma e organizada.

Elisa é a personagem principal em A Forma da Água, o mais recente filme escrito e dirigido por Guillermo del Toro e indicado para 13 Oscars, incluindo Melhor Filme, Diretor, Atriz (Sally Hawkins), Ator Coadjuvante (Richard Jenkins) e Atriz Coadjuvante (Octavia Spencer).

É um filme visualmente encantador, graças principalmente à fotografia de Dan Laustsen, especialmente uma cena que aparece no cartaz, quando Elisa e o Anfíbio estão se abraçando na água.

Os personagens são muito interessantes, especialmente Elisa. Ela pode parecer ingênua no início, mas rapidamente o público percebe que ela é uma mulher inteligente e determinada, que finalmente encontra amor – mesmo que não convencional.

O que me leva ao ponto que muitas pessoas têm levantado recentemente: por que gostamos de ver histórias em que as mulheres se apaixonam por “monstros”? Esse debate voltou no ano passado com o lançamento da versão em live action de A Bela e a Fera, e é novamente um tema de conversa. Elisa afirma que ele é o único que não vê que ela tem uma deficiência, e isso faz com que ela se sinta compreendida, mas isso não é suficiente para esclarecer por que continuamos vendo esses relacionamentos nos filmes.

De qualquer forma, é uma bela história de romance, aceitação e, por se passar durante a Guerra Fria, espionagem, o que a torna mais emocionante, com mais histórias além do relacionamento romântico.

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