Crítica: Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (2017)

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8/1039/1007,1/1029%71%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 2.6.2017.

Em 2003, aconteceu algo sem precedentes: um filme baseado em uma atração de um parque de diversões tornou-se um blockbuster e deu origem a uma das maiores franquias de filmes até o momento. Uma das principais razões para isso foi Johnny Depp, que alterou completamente o típico “herói” geralmente retratado em filmes da Disney. Seu capitão Jack Sparrow, cheio de ambiguidades e segundas intenções, foi o que deu mais sentido a Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra.

Catorze anos depois, é possível dizer com certeza que o Capitão Jack Sparrow está de volta em A Vingança de Salazar, mesmo que tenha tido seus altos e baixos nos 3 filmes anteriores a este.

O quinto filme da franquia Piratas é melhor que o seu antecessor e traz alguns elementos do primeiro, para o deleite dos fãs. É importante ressaltar, no entanto, que é pouco provável que A Vingança de Salazar agrade ao público que não está familiarizado com os outros 4 filmes ou que não gosta da franquia. É claramente destinado aos fãs das personagens e de suas histórias.

Um personagem que retorna no início do filme é Will Turner (Orlando Bloom), agora preso ao Holandês Voador, podendo pisar em terra firme apenas uma vez a cada 10 anos. Seu filho, Henry Turner (Brenton Thwaites), está determinado a encontrar uma maneira de quebrar a maldição e libertar seu pai.

Os anos passam e agora Henry Turner está procurando por Jack Sparrow para pedir sua ajuda para encontrar o Tridente de Poseidon – a única coisa capaz de quebrar todas as maldições do mar. Durante sua busca, ele encontra Capitão Salazar (Javier Bardem), um capitão meio-morto que busca vingança contra Jack Sparrow por eventos do passado. Salazar e sua equipe sempre matam todos que encontram, mas sempre deixam um sobrevivente para que possa contar a história.

Henry finalmente encontra Jack (em uma cena que se assemelha a uma passagem da atração nos parques da Disney) e Carina Smyth (Kaya Scodelario), que também está interessada em obter o Tridente. O capitão Barbossa (Geoffrey Rush), é claro, entra no seu caminho e é responsável por momentos cômicos e até emotivos no filme.

Keira Knightley também retorna como Elizabeth Swann, mesmo que muito brevemente, e Sir Paul McCartney tem uma breve aparição, em uma cena divertida originalmente destinada a Keith Richards (a substituição aconteceu em razão da dificuldade de conciliar as agendas).

O humor está de volta em grande escala neste filme e o enredo é mais simples do que os anteriores, tornando-o mais fácil de ser seguido. Mas o que definitivamente se destaca são os efeitos especiais, o que torna o capitão Salazar e sua equipe ainda mais assustadores e instigantes de serem vistos.

A trilha sonora também é perfeita, dando ao filme um ótimo e emocionante ritmo. Deve notar-se que Hans Zimmer, que foi responsável pela trilha nos filmes anteriores, não participa desta vez. No entanto, Geoff Zanelli, que estava envolvido na equipe de Hans, faz um excelente trabalho e segue a tradição da emocionante trilha de Piratas.

Outro ponto a ser mencionado a favor de A Vingança de Salazar é a duração: é o mais curto da franquia, o que torna mais agradável para todos e evita cenas inúteis. Assim como os anteriores, há uma cena pós-créditos neste também.

Em resumo, este Piratas é uma ótima adição à franquia e é proporciona momentos de alegria, risos e emoção para aqueles que sempre se torceram para que Jack Sparrow conquistasse o horizonte.


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