Crítica: Cidades de Papel (2015)

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7/1056/1006,9/1055%57%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 7.9.2015.

 

Adaptações de best-sellers são sempre cercadas de expectativas, especialmente se o livro anterior adaptado do mesmo autor foi um sucesso. Este é o problema que Cidades de Papel enfrentou, já que é posterior ao A Culpa é das Estrelas, que teve uma ótima adaptação para as telas ano passado. Assim, o público que viu A Culpa é das Estrelas antes de ler o livro, provavelmente pensou que Cidades de Papel seria tão bom quanto, mesmo sem lê-lo.

Eu li ambos antes de os filmes serem lançados, e talvez por isso minhas expectativas eram mais baixas sobre a adaptação de Cidades de Papel. O romance de John Green se passa em Orlando e conta a história de Quentin (Nat Wolff), que está no último ano do ensino médio, e é fascinado por sua vizinha Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ela sempre dá a impressão de que sua vida é mais interessante do que a dos demais e constantemente tem histórias cheias de aventuras para contar. Uma noite, porém, ela convida Quentin para acompanhá-la em uma dessas aventuras, mesmo que eles não tenham falado em anos. Depois desta noite, quando ela decide “corrigir alguamas coisas erradas”, ela desaparece, deixando Quentin curioso sobre seu paradeiro.

Honestamente, o que me fez continuar lendo o livro era a minha curiosidade para saber (i) o que era “cidades papel” e (ii) o que aconteceu com Margo e por que ela desapareceu. Aprendemos a resposta para a primeira pergunta durante a saga de Quentin para encontrar Margo. A última questão, porém, é respondida com um grande anti-clímax. Talvez por isso eu não estava muito animada sobre o filme e achei que foi um pouco longo demais… O motivo principal para assistir ao filme foi para ver se a adaptação era semelhante ao livro. E é! Claro que existem algumas diferenças, para dar mais ritmo ao filme.

Eu também gostei do elenco, apesar de muitas pessoas terem reclamado sobre a escalação de Cara Delevingne como Margo. Não acho que ela seja o problema do filme. Na verdade, o problema, que é o mesmo que o do livro, é que pensamos que os personagens serão complexos e interessantes, mas, como se vê, não são tão diferentes como anunciado. Portanto, é um filme agradável, mas não tão bom quanto A Culpa é das Estrelas.

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