Crítica: Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros (2015)

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7/1059/1007,7/1070%86%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 14.6.2015.

Eu não sou uma fanática por “Jurassic Park”, mas estava ansiosa para “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” porque finalmente abririam o parque que foi idealizado há 22 anos. Aparentemente, a julgar pela bilheteria recorde de mais de US$ 200 milhões nos EUA durante o fim de semana de estreia, todo mundo também estava curioso para ver o filme.

Com um novo elenco, o estúdio tinha uma grande oportunidade para criar uma nova história, mas decidiram manter a mesma fórmula que funcionou há 22 anos. A diferença, como já mencionei, é que agora o parque temático, chamado Jurassic World, foi aberto e recebe milhares de visitantes por dia. Ele de fato se parece com os principais parques temáticos existentes, especialmente com a Universal Studios, onde há uma área do Jurassic Park.

No entanto, Jurassic World está com problemas: após 10 anos de sua abertura, os visitantes querem algo novo no parque. Para cumprir esse desejo, os engenheiros genéticos projetam um novo tipo de dinossauro, misturando características de várias outras raças. O resultado é muito diferente do que eles esperavam. Como se constata, o novo dinossauro é excepcionalmente mais inteligente do que eles haviam pensado e, por esse motivo, Claire (Bryce Dallas Howard), responsável pelo parque, chama Owen (Chris Pratt), que tem treinado velociraptors, na esperança de que ele possa ajudar com este novo dinossauro.

Como esperado, os efeitos especiais são a parte mais interessante do filme, uma vez que a história em si é extremamente previsível: a relação entre Claire e Owen, o drama familiar envolvendo sobrinhos de Claire, o vilão, que quer usar os dinossauros como máquinas de matar, etc. Tive a impressão de que o estúdio não prestou muita atenção na história desta vez e que estavam mais preocupados com publicidade (a quantidade de merchandising no filme é inacreditável), efeitos especiais, ação e situações que provocam sustos. O que é uma pena, já que Steven Spielberg é o produtor executivo e poderia ter feito uma história muito melhor.

Eu estava gostando até um certo ponto. Depois de uma situação muito específica, no entanto, envolvendo a assistente da Claire, o filme começou a perder pontos comigo (e com uma amigo que estava comigo e que disse que eles estavam basicamente tentando fazer o filme “Piranha” novamente). Eu tive a sensação de estar assistindo ao último filme “Godzilla”, especialmente no final.

Também fiquei um pouco irritada no início, quando eles não paravam de tocar a música temática do Jurassic Park em qualquer cena, como se algo extremamente importante estivesse acontecendo. Gostaria que ela tivesse sido guardada para outras ocasiões. Além disso, o fato de que Claire foi capaz de fugir de dinossauros usando sapatos de saltos altos durante todo o filme foi perturbador para mim.

Mas, novamente, provavelmente sou uma das poucas pessoas que tiveram esses problemas com o filme, uma vez que foi anunciado hoje que Chris Pratt já assinou um contrato para continuações (sim, no plural). Vamos torcer para que as histórias melhorem nos próximos filmes.

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