Crítica: Mogli – O Menino Lobo (2016)

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8/1077/1008,1/1094%93%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 19.4.2016.

Devo confessar que nunca fui muito fã do desenho de 1967 – gostava mais das músicas do que da história propriamente dita. Também não sou muito a favor desta onde de refilmagens, agora em live action, de clássicos da animação. Verdade que gostei de Cinderela, mas não gostei nem um pouco de Malévola. Por esse motivo, fui assistir ao filme um pouco receosa.

Dirigido por Jon Favreau (de O Homem de Ferro), esta versão de Mogli – O Menino Lobo é um deleite para os olhos. E, o mais impressionante, tudo é feito digitalmente! Os cenários da floresta e os animais são tão reais, especialmente em 3D, que é impossível não se encantar. Se os cenários são deslumbrantes, a história permanece a mesma, de modo que quem não gostava do desenho dificilmente vai mudar de opinião com o filme.

Outro destaque é o elenco na versão em inglês. Bill Murray está perfeito como Balu e Ben Kingsley também está ótimo como Baguera. Temos ainda Idris Elba como o vilão Shere Khan e Christopher Walken está impagável como Louie.

Por fim, vale ainda mencionar a trilha sonora: assim como no desenho, vemos a deliciosa canção “Somente o Necessário” (“The Bear Necessities” – indicada ao Oscar de 1968) e “O Rei do Iê-iê-iê” (“I Wanna Be Like You”). Há ainda a canção “Vem a Mim” (“Trust in Me”), interpretada em inglês por Scarlett Johansson, mas é executada apenas nos créditos finais. Entendo que provavelmente excluíram as demais canções do desenho para manter o ritmo do filme, mas, para mim, ficou estranho ser um musical “pela metade”. Ele não começa como um musical, tampouco termina assim. Temos apenas duas músicas “jogadas” no meio do filme.

Mas é um belo filme e vale a pena vê-lo!

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