Opinião: The D Train (2015 – ainda sem título em português)

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7,5/1055/1006,1/1043%36%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 10.5.2015.

“Eba, você vai ver ‘The Train D!,” foi o que o moço que trabalha no cinema me disse quando lhe entreguei o ingresso. “Sim! Por quê? É bom?”, perguntei, muito curiosa. “Eu não vi ainda, mas menos de 150 pessoas viram este filme nessa sala nos últimos 3 dias, por isso provavelmente não vai mais estar em cartaz na próxima semana. Então, é bom que você assista enquanto ele está passando”, ele respondeu.

Esse diálogo deixou minha mãe e eu um pouco receosas, porque ficamos com a impressão de que o filme seria terrível. No entanto, “The D Train” não é terrível! Ele, na verdade, me surpreendeu um pouco. Normalmente eu não gosto muito de filmes do Jack Black, mas este foi um pouco diferente.

Ele interpreta Dan Landsman, um homem casado que tem uma vida chata e é o diretor do comitê da reunião da sua turma de colegial, que está comemorando 20 anos de formados. Ele nunca foi o cara legal na escola, tampouco é popular agora (os outros ex-alunos do comitê saem sem convidá-lo). Triste devido à falta de confirmações para a festa, ele tem uma epifania enquanto assistia à TV: reconhece Oliver Lawless (James Marsden), o cara mais popular da sua escola, em um comercial na televisão e decide convencê-lo a participar da reunião. Assim, ele cria uma mentira e viaja para Los Angeles para encontrar Oliver.

Ele não apenas encontra Dan Oliver, como também se transforma em uma espécie de adolescente novamente, que faz qualquer coisa que o cara popular faz ou diz para ser aceito como alguém igualmente legal. As coisas, no entanto, saem do controle e Dan acaba fazendo mais do que imaginava para convencer Oliver.

As reviravoltas na trama realmente salvaram o filme para mim. Fiquei com a impressão de que seria mais um daqueles filmes da reunião do colegial, onde o cara popular se tornou um perdedor e que tenta mudar e se tornar uma pessoa melhor. Isso não é o que acontece aqui, o que fez com que a experiência fosse muito mais interessante.

Jack Black e James Marsden têm uma grande química e o elenco coadjuvante também é muito bom (Kathryn Hahn e Jeffrey Tambor). Não sei se você vai ter a chance de vê-lo no cinema, mas é um bom filme para fazer você pensar sobre o que as pessoas fazem na escola (e mesmo depois disso) para serem vistas como “legais” e “populares,” como se isso fosse o mais importante da vida.

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