Crítica: Fuller House (1a Temporada)

O Netflix está se tornando cada vez mais uma fonte de séries ao invés de filmes. E, sabiamente, está explorando o que os espectadores mais gostam de fazer: assistir a episódios seguidos sem a necessidade de esperar uma semana para saber o que acontece. Algo mais novo ainda, porém, é trazer de volta séries que terminaram há muitos anos. Fuller House é o caso mais recente, continuação de Três é Demais (Full House), que terminou na década de 90.

Lembro de assistir a Três é Demais o tempo todo na TV a cabo quando era menor, e adorava os personagens, principalmente o casal formado por D.J. Tanner (Candace Cameron Bure) e Steve Hale (Scott Weinger). Torcia muito para eles ficarem juntos. E esse é o problema de continuarem uma série anos depois: descobrimos que ele não estão juntos! Ela, agora D.J. Fuller, é uma viúva com 3 filhos, tal como seu pai na série anterior, e Steve volta a querer ter um relacionamento com ela. Novamente como aconteceu com seu pai, ela tem ajuda de mais duas pessoas para criar seus filhos: sua irmã Stephanie (Jodie Sweetin) e sua melhor amiga, a sempre maluca Kimmy Gibbler (Andrea Barber).

Todos os demais personagens fazem participações especiais em vários episódios, com exceção de Mary-Kate e Ashley Olsen, que recusaram reprisar o papel sob alegação de que não se sentiriam confortáveis em voltar a atuar. A ausência de Michelle, a personagem que faziam, não passa em branco: em vários momentos há piadas sobre isso, inclusive mencionando explicitamente os nomes das irmãs Olsen e seu império da moda.

Há também personagens novos, como os 3 filhos de D.J., a filha de Kimmy e seu “futuro-ex-marido”, o argentino Fernando (Juan Pablo Di Pace). Há quem tenha achado Fernando irritante, mas eu dei muita risada com seu jeito de falar e de agir.

Já com a segunda temporada confirmada, Fuller House tem um público-alvo bem específico: pessoas que, como eu, assistiam à série na década de 90 e que gostariam de ver uma continuação. Acho difícil a série atrair pessoas que não conhecem a história ou os personagens. É possível, porém, que seu lançamento faça crescer o número de visualizações da série original.

É uma comédia bem leve, feita para a família, com lições de moral e situações que sempre acabam bem. Mas é divertido rever a casa e os personagens! E a música (que não sai da minha cabeça)!

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