Crítica: Brooklyn (2015)

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8/1087/1008,1/1098%92%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 10.12.2015.

Raramente me identifico em situações retratadas nos filmes. Minha vida não é cheia de aventuras com reviravoltas na história, tampouco com dramas infinitos. Na semana passada, no entanto, me senti conectada com a personagem principal de Brooklyn de uma maneira muito parecida a quando vi Divertida Mente, da Pixar. Os detalhes são obviamente diferentes, mas ideia principal do filme me tocou: onde é a sua casa? Ou melhor, onde você sente que é o seu verdadeiro lugar?

Situado na década de 1950, Brooklyn conta a história de Eilis (Saoirse Ronan), uma menina irlandesa que deixa a Irlanda incentivada por sua irmã (Fiona Glascott), em busca de uma vida melhor. Enquanto ela está a bordo de um navio para os EUA, pergunta à mulher com quem divide a cabine, e que já mora no Brooklyn, se as cartas demoram muito tempo para chegar da Irlanda. A mulher responde que leva muito tempo no início e que, com o passar do tempo, não demora quase nada. E esse é o tema principal do filme. Nós testemunhamos a adaptação de Eilis à sua nova vida em os EUA, com um novo emprego e um novo namorado. Um evento, porém, faz com que ela tenha que viajar de volta para a Irlanda, e é neste momento em que ela realmente começa a questionar se ela deveria voltar para os EUA ou não.

É um daqueles filmes bons de serem vistos sem outra intenção além de se divertir e desfrutar de uma história bonita. Saoirse Ronan dá uma grande atuação e suas roupas e maquiagem são lindas. Às vezes, porém, seu penteado faz com que aparente ser mais velha.

A história propriamente dita, como eu disse, se dirige mais àquelas pessoas que vivem no exterior e que visitam seu país de origem de vez em quando. O aspecto mais surpreendente é voltar para sua cidade natal e perceber que você mudou e todos os outros permaneceram iguais. E há, claro, o terrível momento de ir embora de novo …

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