Crítica: Perdido em Marte (2015)

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8/1081/1008,3/1093%93%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 19.10.2015.

Depois de ver o trailer, fiquei com receio de que Perdido em Marte fosse ser muito semelhante a Interstelar, lançado ano passado, com Matt Damon no espaço e Jessica Chastain envolvida na missão de resgate. Os filmes, no entanto, não poderia ser mais diferentes.

Neste, Mark Watney (Matt Damon) é deixado em Marte depois de uma missão desastrosa durante a qual a tripulação presume que ele estava morto. No entanto, como saíram com pressa de Marte, todos os equipamentos e a infra-estrutura da NASA também foram deixados para trás, de modo que Mark tinha um lugar para ficar, bem como toda a tecnologia que ele precisava para ser criativo e encontrar soluções para sobreviver. Ele grava um diário descrevendo todas as suas ideias, caso alguém assista aos vídeos. Sua principal preocupação é comida, mas, por sorte, ele é um botânico e sabe como plantar batatas com os recursos que tem.

Na Terra, a NASA, liderada por Teddy Sanders (Jeff Daniels), está tentando lidar com a situação e elaborar um plano para trazer Mark de volta.

Como ocorre em o Náufrago, este é um “one man show” na maior parte do filme. Enquanto Chuck Noland, interpretado por Tom Hanks, tinha o “Wilson”, Mark Watney tem uma câmera, o que permite que ele converse com a plateia durante quase o filme inteiro. Dessa forma, nós testemunhamos seus planos e soluções para seus problemas, bem como suas (inúmeras) reclamações sobre o gosto musical de Melissa Lewis (Jessica Chastain) – ela deixou seu computador lá e ele ouve sua lista de músicas.

No entanto, diferentemente do que acontece em Náufrago, não vemos Mark Watney triste, exceto em momentos muito específicos. Ele não fala sobre sua vida na Terra e apenas menciona seus pais ao final. Nós não sabemos o seu gosto, exceto que ele não gosta de música dos anos 1970. Nós não sabemos do que ele mais sente falta ou como lida com a solidão ou até mesmo como ele não ficou louco. Sei que estou pedindo muito realismo de um filme com uma premissa de uma pessoa sobrevivendo em Marte, mas acho que seria mais interessante saber mais sobre Mark.

O elenco é bom, mas Matt Damon realmente se destaca e é uma ótima escolha para este papel, mostrando o seu lado cômico, mesmo em situações nas quais não se esperaria isso.

Mudando rapidamente de assunto, como eu sou fã da música dos anos 70, eu realmente amei a trilha sonora!

Resumindo, o Perdido em Marte é um bom filme com uma grande mensagem sobre nunca desistir, mesmo quando os problemas parecem não ter solução.

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