Crítica – Série de TV: Grace e Frankie (1a Temporada)

Duas mulheres de 70 anos de idade se cumprimentam com sorrisos falsos em um restaurante, enquanto esperam seus respectivos maridos, que se juntarão a elas em breve. Fica claro que elas não se gostam muito mas, em poucos minutos, a relação delas muda drasticamente. Grace (Jane Fonda) e Frankie (Lily Tomlin) ouvem de seus maridos Robert (Martin Sheen) e Sol (Sam Waterston) que eles vão deixá-las para se casarem! Então, depois de 40 anos de ambos os casamentos, Grace e Frankie descobrem que seus maridos não são apenas sócios em um escritório de advocacia, mas também são amantes.

Pode parecer um drama, mas na verdade é uma comédia criada por Marta Kauffman, que também é responsável por “Friends”. “Grace e Frankie”, cuja primeira temporada está disponível no Netflix, é um sopro de ar fresco em um ano em que tantos dramas densos estão fazendo sucesso.

Grace se veste de maneira mais formal e claramente toma mais cuidado com sua aparência, enquanto Frankie é uma hippie, com um estilo de vida muito diferente. Então, quando ambas decidem deixar suas casas e passam a viver juntas em uma casa de praia de propriedade dos dois casais, as situações engraçadas começam a surgir.

Além disso, é também engraçado ver Robert e Sol vivendo juntos, após 20 anos de um caso secreto. Eles finalmente percebem que viver sob o mesmo teto pode ser um desafio e também sentem falta de suas ex-esposas.

O elenco é maravilhoso, mas Jane Fonda e Lily Tomlin realmente roubam o show. Suas interpretações de mulheres cujas vidas são viradas de cabeça para baixo e que são obrigadas a conviver uma com a outra é uma experiência deliciosa de assistir. Sam Waterston parecia um pouco fora perdido algumas vezes, com sua atuação parecendo um pouco falsa, mas nada que prejudique o resultado final.

Houve alguns momentos em que eu pensei que as situações eram um pouco forçadas, como um episódio com um flashback de quando uma das filha de Grace está em trabalho de parto. Ou o fato de que Frankie continua usando drogas, embora ela tenha um filho que está se recuperando do vício. Mas é realmente ótimo assistir a uma comédia que mostra que o amor ainda é possível na Terceira idade, tanto para héteros quanto para gays.

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