Crítica: Um Lugar Silencioso – Parte II

Rating: 4 out of 5.

Há filmes que são feitos para serem vistos nos cinemas. Um Lugar Silencioso – Parte II é definitivamente um deles, juntamente com seu antecessor. Tive a sorte de comparecer à estreia em Nova York em 8 de março de 2020, poucos dias antes do fechamento das salas de cinema em razão da pandemia, e sou grata por ter conseguido fazer isso. Assim como no filme original, o medo que o público sente coletivamente é intensificado pelo silêncio absoluto tanto na tela quanto fora dela.

Pré-estreia mundial em Nova York – 8/3/2020

Começando imediatamente onde Um Lugar Silencioso (2018) terminou, vemos Evelyn Abbott (Emily Blunt) fugindo com seus três filhos, incluindo o bebê cujo nascimento testemunhamos no filme anterior. A família Abbott costumava pensar que eles eram os únicos sobreviventes, mas acabam encontrando Emmett (Cillian Murphy), um homem cético e misterioso que também sofreu perdas em sua vida.

Com Lee Abbott (John Krasinski) aparecendo apenas em cenas de flashback, os outros personagens ganham mais tempo na tela desta vez e Regan (Millicent Simmonds) se torna o foco central da trama.

John Krasinski, que dirigiu os dois filmes, usa os mesmos truques para deixar o público desconcertado: o som propriamente dito – ou a ausência dele. Marco Beltrami também está de volta com uma trilha sonora que aumenta a tensão da história.

Já que é muito difícil falar sobre o enredo sem estragá-lo, direi apenas que, se você gostou do primeiro filme, provavelmente vai gostar deste também! Se você puder ir com segurança aos cinemas, eu definitivamente recomendo. Caso contrário, também deve ser um bom filme para assistir em casa!

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