Opinião: A Escolha Perfeita 2 (2015)

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7/1063/1007,1/1066%74%
Números obtidos do IMDb e do Rotten Tomatoes em 31.5.2015.

Não é preciso morar nos EUA para saber que competições musicais são muito populares por aqui (ou qualquer tipo de competição, na verdade). A quantidade de reality shows ou de series de TV que envolvem música provam isso (The Voice, American Idol, Dancing with the Stars, Glee, etc.). Então, não é nenhuma surpresa que esta preferência nacional seria transferida para as telas de cinema. O que me surpreendeu, no entanto, foi a enorme de bilheteria de “A Escolha Perfeita 2 (Pitch Perfect 2)”: US$ 228 milhões até agora em todo o mundo, já US$ 100 milhões a mais do que o seu filme original de 2011.

Esta continuação mostra o que aconteceu com o Bellas depois de ganharem o campeonato a cappella no filme anterior. O número de abertura é realizado para o presidente Obama e a primeira-dama. As coisas, no entanto, vão terrivelmente mal, principalmente por causa de Fat Amy (Rebel Wilson), e as Bellas são expulsas de todas as competições. A fim de recuperar seu status, eles devem ganhar uma competição internacional que nunca foi ganha por uma equipe americana. Há conflito no grupo durante o processo, assim como no primeiro filme, especialmente entre Beca (Anna Kendrick) e Chloe (Brittany Snow).

O enredo é, portanto, tão previsível como o primeiro filme, mas o que o torna interessante são as canções. Eu gosto muito das releituras que fazem de músicas já conhecidas e os novos arranjos dados a elas. Além disso, as piadas não eram muito engraçadas. É claro que algumas delas funcionam, mas um várias simplesmente não provocam risada alguma, especialmente as que envolvem Flo (Chrissie Fit), uma nova personagem que provavelmente foi introduzida neste filme para que houvesse piadas sobre os mexicanos (não só as piadas não funcionam, mas também são extremamente ofensivas). Não ouvi muitas risadas na sessão na qual estava com essas piadas. Além disso, as piadas constantes sobre a personagem de Rebel Wilson também foram cansativas e repetitivas. As melhores piadas foram ditas por Elizabeth Banks e John Michael Higgins, que interpretam os comentaristas hilários, com pontos de vista politicamente incorreto.

Assim, o filme deve ser apreciado por seu principal objetivo: as performances musicais, especialmente durante as competições. Fora isso, é uma história que provavelmente não vai ficar na cabeça do público por muito tempo.

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